Uma noite, eu me vi em teus braços... A penumbra do quarto me fazia virginal fêmea. A calcinha de renda branca... entregue a teus olhos... roupão aberto... cabelos soltos entre teus dedos... pés nus ao tapete... lábios úmidos de desejos por um beijo. Uma canção de viola no ar... penetrava pela janela acesa à lua... e bem entregue a ti, meu coração. Gememos no instante em que teus dedos me desceram nos seios... arrepiamos nossa pele como se o prazer de um estivesse no outro, e estava! Éramos um em dois corpos se amando. Quando tua boca beijou minha flor... eu brinquei em meus gemidos dizendo que ainda não era o momento de desabotoar!... Mas ah! Não sabia eu que a noite nos fora dada só para amar!... E para não ser menina rebelde, entreguei-te meu corpo e deixei as pétalas de minha flor desabrocharem...
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