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domingo, 19 de setembro de 2010

Febre

Ao longo da tarde ondulante,
Tal girassol em solidão,
Meu corpo, cheio de lirismo e febre, te chama.
Minha carne ante a beleza do rio, nua,
Recebe os raios do sol selvagem
E serve-se dos giros de meus pensamentos.
Estou aqui! No peito de uma  flor morta
De desejos por tua mão amante.
Vem! O sol e as águas se fundem
Com o aroma de minha boca
Rubra de tanto morder teu nome
No bico de meus seios.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola Teresa Lindo e forte poema de amor, quando o amor é com essa intensidade é muito bom.
Beijos
Santa Cruz