
_ Estranha criatura eu sou! _ Digo
A mim entre sorrisos amarelos
_ Amo a solidão da noite! _ Fico
Na madrugada tecendo castelo
... À beira de pesadelos crueis
Em um pranto calado inimigo
De uma mulher sem dedos e aneis
Que grita ao mundo: “Quero um abrigo!”
Veio-me a manhã em choros de dor
A tarde nunca me trouxe sabor
De uma noite em que houvesse luz...
Vivo e morro em escuridão
Presa- à vida- um mundo de cão!
Brado- morta- “Carreguem-me a cruz!”
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