Seguidores

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sem luz




_ Estranha criatura eu sou! _ Digo
A mim entre sorrisos amarelos
_ Amo a solidão da noite! _ Fico
Na madrugada tecendo castelo

... À beira de pesadelos crueis
Em um pranto calado inimigo
De uma mulher sem dedos e aneis
Que grita ao mundo: “Quero um abrigo!”

Veio-me a manhã em choros de dor
A tarde nunca me trouxe sabor
De uma noite em que houvesse luz...


Vivo e morro em escuridão
Presa- à vida- um mundo de cão!
Brado- morta- “Carreguem-me a cruz!”


Nenhum comentário: