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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Fidelidade




Fiel! minha alma te tem no peito
Certa que te amou até tua morte!
Olhou teu corpo deitado no leito
O verso- vivo! O corpo- sem norte!

Como morta em instinto animal
Sobrevivo apenas- na poesia
Que vale a vida sem madrigal?
Colho as horas mortas- fim do dia!

Aqui estou... Quanta aflição na alma
Seguindo... Sem teu olhar sem tua calma
Por vezes uma angústia invade-me

E tão íntima profunda saudade
Desenha-me um céu turvo pesado
Querendo me levar a ti, meu amado!

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